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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Gary Ridgway

Como em outro dia qualquer Wendy saiu para seu trabalho noturno nas ruas de Washington, onde ela, que tinha apenas dezesseis, era uma prostituta aproveitando sua pouca idade para ganhar dinheiro e quem sabe até um dia pagar sua faculdade. Era uma noite agradável, dia 8 de julho de 1982, e parecia que poderia ser lucrativa, pois logo que chegou seu ponto ela foi abordada por um homem em uma camionete, em pouco tempo tudo estava acertado e os dois partiram dali.

Esse cliente em especial não queria ir a um motel, pois gostava de fazer sexo ao ar livre, de preferência em lugares onde existisse o perigo de alguém ver. Por isso ele parou o carro perto de um parque local, mas ali aquela hora da noite passavam poucas pessoas.

Tudo ocorreu como o planejado e apesar do cliente ser meio bruto não aconteceu nada demais, porém logo que eles haviam terminado de transar, Wendy sentiu o homem aperta-la contra o carro mais forte e colocar a mão em seu pescoço. Antes que percebesse, o homem fechou a mão e começou a estrangular a prostituta, que lutava se debatendo tentando soltar as fortes mãos do sujeito. Mas ele era forte e mesmo com toda a força que o desespero dá a uma pessoa Wendy não foi capaz de se salvar e a última coisa que viu foi o rosto de seu assassino sorrindo enquanto ela morria sem ar.






Alguns dias se passaram, quando um homem estava navegando em seu pequeno bote pelo Green River no fim da tarde. Certo momento ele viu algo estranho na água, o que parecia ser um rosto, pensando que talvez fosse uma boneca ou mesmo um manequim, o pescador se aproximou e cutucou o que via com o remo, naquele exato segundo ele quase caiu do pequeno barco, pois o que estava boiando na água era uma mulher morta. Rapidamente a polícia foi chamada e em pouco tempo de busca foram encontrados mais dois corpos de mulheres no local.

Nesse mesmo dia uma investigação foi iniciada para pegar o assassino, que já estava sendo chamado de Green River Killer. Os primeiros corpos encontrados eram de três mulheres envolvidas com prostituição e todas haviam feito sexo antes de morrer, para completar a cena macabra o assassino havia colocado pedras dentro da vagina das vítimas.

Uma grande equipe foi montada para enfrentar o caso e tentar encontrar o assassino, porém mesmo assim ele continuou atacando e matando mulheres, cada vez em intervalos menores chegando ao ponto de matar duas em um mesmo dia. Somente em abril do ano seguinte, quando 14 mulheres já haviam perdido a vida pelas mãos desse monstro, foi que a polícia junto com o FBI conseguiu encontrar um suspeito: Gary Ridgway.



Em seu interrogatório Gary negou tudo, mas os investigadores não se deram por satisfeitos e pediram que ele passasse no polígrafo (detector de mentiras), contudo ele respondeu a tudo e parecia estar falando a verdade, assim foi liberado.

Como a investigação não estava chegando a lugar nenhum, até mesmo um serial killer foi chamado para ajudar, Ted Bundy que matou mais de trinta pessoas serviria como ajudante, sendo usado para que os investigadores conseguissem entender a cabeça de um matador, porém não houve sucesso.

A polícia local e o FBI já tinham se tornado motivo de piada, pois não tinham pego e nem havia um suspeito em vista.

Já em 1988, uma nova onda de assassinatos ocorreu, onde mais de vinte mulheres, todas prostitutas, foram mortas e largadas em lugares desertos. Por um tempo pensaram que seria um novo assassino, pois as mortes estavam ocorrendo em outro estado, mas Green River Killer estava de volta ao trabalho.



Com os meses passando e a investigação parada em um beco sem saída, cada vez menos policiais eram designados para o caso, assim sendo ele foi esquecido e arquivado. Tornando-se um dos piores crimes da história sem solução.

Por mais de dez anos o caso ficou arquivado, porém jamais esquecido. Até que um novo xerife local resolveu reabri-lo em 2001, pois acreditava que as novas tecnologias poderiam ajuda-lo. Assim ele pediu que testes de DNA fossem feitos com o sêmen retirado das mulheres no fim dos anos 80 e comparassem os resultados com as amostras que tinham dos suspeitos da época. Assim, o depois de mais de uma década, um dos maiores assassinos de todos os tempos foi pego.



Gary Ridgway foi preso, pois seus DNA estava em várias das mulheres mortas. Durante muito tempo ele negou ter cometido crime, assim sendo ele seria condenado a pena de morte e em troca de uma prisão perpétua, ele confessou, se livrando da morte e deixando centenas de pessoas indignadas com a situação, afinal se um homem que matou quase 50 pessoas não vai para cadeira elétrica, quem mais iria?



Gary está até hoje preso, cumprindo pena por ter matado 48 mulheres, mas dizem que ele na verdade matou mais de oitenta, mas o governo não pode provar todas essas mortes…

Fonte: Mini Lua

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