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sábado, 18 de maio de 2013

A Música

Aqui está você, apenas dirigindo para o trabalho, como qualquer dia normal. De repente, uma música que você nunca havia ouvido antes toca no rádio. É meio viciante, mas você acaba tirando isso de sua cabeça assim que ela termina. Você, então, encontrar-se no trabalho, cantarolando a melodia dessa musica. Você não pensa mais nisso, até que a música volta a tocar na radio do trabalho. Mesmo quando a música termina, você continuar a cantar... Mais uma vez, você não acha nada estranho nisso. "As pessoas cantam o tempo todo, não é?" Errado. Você continua a cantar, ela fica em sua cabeça, até o ponto onde começa a distraí-lo de seu trabalho.

Seus colegas de trabalho estão dizendo para você parar de cantar, pois começara a ficar chato. Você tenta, mas não consegue... ela toca repetidamente em sua cabeça. Você continua a cantar, cada vez mais alto, não importa o quanto tente, você não consegue parar. Você corre pra casa, tentando se concentrar em qualquer outra coisa, mas essa música em sua cabeça, você não consegue tira-la de lá. Você chega em casa, liga o rádio, tentando ouvir alguma outra coisa, mas a música não desgruda de você. Está se tornando insuportável.

Você se encontra em posição fetal, cantando cada vez mais alto; isso está te deixando louco. Mas, não há nada que você possa fazer. Você não consegue comer, não consegue dormir, porque tudo que você faz te leva a essa canção. Você já suportou demais, tem que tirá-la de sua cabeça. Você corre até a sua cozinha, pegue a faca, e começa a cortar sua orelha, na esperança de que a incapacidade de ouvir faça com que você pare de pensar na musica. Não dá certo. Você já se afastou de todas as possíveis distrações.

Enquanto ele toca mais e mais alto em sua cabeça, você sente o sangue escorrendo de sua uma orelha faltando. Você começa a chorar, a gritar, na esperança que alguém possa te ouvir. Mas isso não acontece. Você então decide acabar com isso de uma vez, já aguentou o suficiente dessa musica. Você pega a faca e a avança em sua garganta, e então cai no chão. A última coisa que você ouve é o rádio tocando. É a maldita música... "E agora eu fiquei doce igual caramelo, tô tirando onda de Camaro amarelo..."

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