Na era Vitoriana, era comum a prática de fotografia dos mortos, especialmente no final do século 19. A fotografia Post-Mortem era uma maneira barata para as pessoas que não tinham muitas condições pudessem imortalizar seus entes queridos mortos, principalmente as crianças. A taxa de mortalidade infantil era significativamente alta nesse período, e as fotografias Post-Mortem eram geralmente as únicas fotografias que uma criança teria.
Os corpos eram geralmente colocados em posição natural como sentado em uma cadeira ou no sofá, e os olhos eram abertos para dar ilusão de vida.
Se o morto era uma criança, a mãe muitas vezes era fotografada com ele, às vezes até carregando o corpo nos braços. Em algumas circunstâncias, os olhos do morto permaneciam fechados, e o corpo era posto em uma cama, como se estivesse em sono profundo.
Apesar da mórbida natureza das fotografias, esses retratos eram geralmente um trabalho simples para o fotógrafo. Os corpos sempre se provavam perfeitos para fotografias, parados o suficiente para eliminar os borrões dos movimentos dos vivos e reter os detalhes intrincados dos rostos.
Esse feito, combinado com a posição que parecia dar vida aos corpos, às vezes ofuscava os vivos nos retratos. Porém é claro, sempre havia exceções. Em 1899 por exemplo, um fotógrafo chamado Louis
Desmond teve que tirar várias fotos de uma garotinha.
O fotógrafo culpava a mãe pelo borrão, convencido de que seus movimentos estavam fazendo as tábuas soltas do soalho do estúdio tremerem, fazendo com que a cadeira se movesse.
As fotografias, no entanto, provam outra coisa - as fotos onde a mãe estava perto do corpo mostravam que a mão da garotinha permanecia perfeitamente imóvel.
Outros exemplos de Post Mortem :
Fonte: Wikia Creepypasta Brasil
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