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sábado, 25 de abril de 2015

Milhares

Você vai para a cama ás nove. Interessante, é um pouco cedo, mas você não parece se importar. Você se mexe por alguns minutos, antes de perceber...

Alguém está te observando, você tem certeza disso, e mesmo depois de olhar ao redor e não encontrar nada, você ainda sente medo.

Mas você continua deitado, encarando o quarto, e algum tempo depois, fecha os olhos na tentativa de dormir.

Não consegue.

Você ainda pode sentir algo encarando você.

Você puxa a coberta até a cabeça e o sentimento passa, então, você relaxa e fecha os olhos novamente, mas assim que seus olhos se fecham o sentimento retorna; você sente medo de mover a coberta e finalmente encontrar o que teme.

Você está muito assustado, mas mesmo assim remove a coberta, e enquanto você o faz, seu coração começa a acelerar. Você olha ao redor do quarto, encontrando nada novamente.

O sentimento some de vez, e você mesmo se critica por estar agindo como uma criança boba, e então, depois de um momento você vira para a parede e dorme rapidamente.

Mas deixe-me perguntar uma coisa: Você sabe quantos lugares poderiam ser feitos de esconderijo no seu quarto?

Eu sei. Milhares.

domingo, 19 de abril de 2015

Blackbirds

Jeremy e Anthony tinham o hábito de caçarem juntos. Como todos os bons amigos no Colorado, subiam as montanhas, localizavam os pássaros, e atiravam.

As montanhas ficavam cobertas por uma branca e gelada camada de neve, mesmo durante o verão.

Porém, naquele dia algo estava errado.

Os pássaros circulavam no céu, em um movimento estranhamente coordenado. Excitado, Anthony sugeriu que se aproximassem do local para atirar nos pássaros, pois os movimentos deles estavam fáceis de prever. No entanto, quando chegaram ao local, viram algo terrível.

Era uma criatura. O corpo dela parecia humanoide, mas suas pernas e braços possuíam ossos que rompiam a pele, tornando-se visíveis. A pele possuía cortes em forma de pássaros, como se fossem tatuagens. O único orifício em seu rosto, era uma boca rasgada, com uma língua esponjosa que pendia para fora. A garganta de Jeremy começou a inchar e suas mãos começaram a suar quando ele liberou um tremendo grito de desespero.

Anthony preparou o rifle e atirou diretamente na testa da coisa, enquanto ela se arrastava na direção deles. BAM! O monstro tinha caído. Eles ficaram em silêncio; um tenso e angustiante silêncio.

Bam! Um pedaço de madeira foi atirado diretamente na cabeça de Anthony. Enquanto observava ao sangue escorrer de sua cabeça, como se fosse a clara saindo de um ovo quebrado, um segundo pedaço de madeira acertou Jeremy nas costas. Enquanto Jeremy caía na inconsciência, ele ouviu um leve bater de pés. Então ele acordou de repente, sendo encarado por uma criança. Era uma criança de aspecto frio, sem cor, incrivelmente desnutrida, com uma bulbosa barriga d’água. Ela estava completamente nua, exceto por algumas partes do corpo cobertas por bandagens feitas de folhas. Seu longo cabelo alaranjado cobria os olhos. Ela grunhia e guinchava ruídos excitados enquanto inclinava-se sobre ele.

Assim que Jeremy estava completamente consciente, ela o atingiu com outro pedaço de madeira. Ele acordou em uma mesa, coberto com uma mistura de restos humanos e animais. Coberta pela mesma mistura orgânica, estava a garotinha. Ela ergueu um afiado pedaço de pedra e começou a cantar “Sing a song of sixpence” e continuou “a pocket full of rye,” enquanto cortava a boca de Jeremy, de lado à lado. Sua língua foi forçada a cair para fora como uma esponja úmida. A garotinha continuou a cantar “Four and twenty black birds” enquanto cortava formas de aves por todo o corpo de Jeremy.

Ela continuou “baked in a pie” enquanto retirava os pequenos pedaços de pele dos cortes e os atirava em um pote. E ela cantou “When the pie was opened, the birds began to sing.” Então os pássaros pretos voaram para o pote e começaram a comer a pele que fora jogada ali. “Wasn't that a dainty dish set before the king” ela cantou enquanto mastigava o resto dos pedaços de pele. “The king was in his counting house, counting out his money” ela cantou enquanto usava a pedra afiada para raspar as pernas de Jeremy. “The queen was in the parlor, eating bread and honey” enquanto raspava o peito de Jeremy. “The maid was in the garden, hanging out the clothes.” Enquanto raspava a cabeça de Jeremy. Finalmente, ela cantou “When down came a blackbird and pecked off her nose.” Enquanto arrancava o nariz de Jeremy, cortava suas orelhas e quebrava seus braços.

Ela o jogou de um pequeno morro, e ele imediatamente correu para a floresta.

Ele viu dois homens e correu para pedir-lhes ajuda.

Um dos homens gritou, enquanto o outro preparava o rifle e...

BAM!

domingo, 13 de julho de 2014

Não pise nas Sepulturas

Em uma noite um grupo de jovens estavam voltando de uma festa ainda animados. eles bebiam e riam alegremente. Até que um deles, ao perceber que estavam chegando perto do cemitério da cidade, decidiu contar histórias de terror. As meninas do grupo foram as que estavam ficando mais assustadas com suas histórias.

- Estamos quase passando pelo cemitério, vocês sabiam que nunca devemos pisar em um túmulo após o sol se por? Se vocês fizerem isto o morto agarra suas pernas e as puxa para dentro da sepultura.

- Mentira. – disse uma delas. – Isto é só uma superstição antiga.

- Se você é tão corajosa, por que não nos mostra? Eu lhe dou R$ 50,00 se você pisar em alguma sepultura.

- Eu não tenho medo de sepulturas e nem dos mortos. Se você quiser faço isso agora.

O menino lhe estendeu uma faca e disse:

- Crave isto em um dos túmulos e então nos saberemos que você esteve lá.

Sem hesitar a garota tomou-lhe a faca e caminhou até a entrada do cemitério, sobre a surpresa dos olhos de seus amigos que duvidavam que ela tivesse esta coragem. A garota entrou no cemitério onde o silencio era total, sombras fantasmagóricas eram formadas pela luz da lua e ela teve a impressão que centenas de olhos a observavam. Chegando ao centro do cemitério olhou em volta.

- Não há nada a temer – disse a si mesmo tentando se acalmar.

Então ela escolheu um túmulo e pisou nele, depois cravou a faca no chão e virou-se para ir embora, mas algo a deteve. Tentou novamente , mas não conseguiu se mover, ficou apavorada!

- Alguém esta me segurando!!! – disse em voz alta e caiu no chão.

Como ela demorava a voltar o grupo de amigos decidiu ir atrás dela, caminharam um pouco e a encontraram sobre um túmulo. Ela estava morta com uma expressão de terror no seu rosto. Inadvertidamente a própria garota havia cravado com a faca sua saia no chão, com muito medo ela pensara que algo sobrenatural a segurava e sofreu um ataque cardíaco morrendo em seguida...


Fonte: SuperNatural

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Biscoitos

Eu amo crianças! Eu era um simples vendedor de doces, numa loja na esquina, o padeiro era meu melhor amigo e tinha o respeito de muitos moradores da região, porém, o que me dava prazer era fazer meus famosos biscoitos de chocolate, tirá-los do forno e deixá-los na bancada, o aroma suculento chamava meus preciosos clientes que eu tanto ansiava ver, crianças. Eu amo o jeito que elas me imploram por meus biscoitos, de graça, daquele jeito puro de sorrir, o jeito emburrado de estufar as bochechas.

E assim eu as amava.

Mas as crianças daquela região pareciam retribuir de uma forma tão estranha. Pareciam até rir de mim, mesmo em plenos vinte e três anos e de amigável aparência, riam de mim, como se fosse um tremendo idiota! Eu não havia dado o que elas queriam? Meus preciosos biscoitos de chocolate? Havia algo de errado com essas crianças.

E queria dar um jeito. Por isso toda noite, deixava um copo de leite e um prato de biscoitos na minha linda varanda. Não pensem que eu queria atraia-las para pegá-las e molestá-las, apenas queria ver se elas ririam de um gesto tão generoso.

Até uma semana depois.

A primeira vista, me escondi, apenas vendo por trás da cortina da minha janela a movimentação lá fora, nada de anormal, mas tudo que vi era crianças brincando em frente a minha rua, era muito maçante ficar esperando. Fui a cozinha e resolvi comer algo, tinha uma lasanha do almoço, a pôs na panela, esquentei e por fim comi aquele alimento com prazer e satisfação.

Uns minutos depois, fiquei entretido jogando um caça-palavras no meu jornal matinal, até que lembrei dos biscoitos, corri em direção a janela, o copo de leite completamente vazio e o prato com meus biscoitos havia sumido, eu perdi uma ótima oportunidade, pensei naquele momento, ao decorrer daquela ideia, alguém havia batido na porta.

Fui até ela e abri, e tudo que vi foi uma pequena garota comendo um biscoito enquanto o resto estava no prato que segurava com a outra mão.

Era diferente que tudo vi, sua pele era num tom arroxeado e seu cabelo violeta, tinha belos olhos castanhos e um simples vestido branco, seu cabelo estava solto, sua aparência lembrava uma garota de doze e tudo que fazia era sorrir em minha direção.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O rato, o pássaro e a salsicha, um conto diferente.


Era uma vez um rato, um pássaro e uma salsicha. Os três eram superamigos e moravam juntos em uma pequena casinha na floresta. Como qualquer pessoa que divida uma casa com alguém, cada um tinha uma tarefa para fazer.

O pássaro devia sair e recolher madeira. O rato era o responsável por carregar água e acender o fogo, enquanto a salsicha cozinhava. Até aí, tudo bem, tudo ótimo, e a paz reinava no lar dessa estranha família feliz.

Num belo dia, porém, o pássaro encontrou um amigo enquanto caminhava pela floresta à procura de lenha. O tal amigo começou a provocar o passarinho e a dizer que ele estava sendo bobo por fazer o serviço mais pesado, já que o rato e a salsicha ficavam em casa “sem fazer nada”. Cabeça oca, o passarinho caiu na lábia do tal amigo e decidiu abandonar seu trabalho.

Quando voltou para casa, o pássaro disse ao rato e à salsicha que não iria mais trabalhar como escravo para eles, que, se eles quisessem madeira, que fossem buscar na floresta. O rato e a salsicha ficaram surpresos, mas acabaram concordando em trocar suas funções.

Já no outro dia a salsicha saiu para buscar lenha. O tempo passou e ela não voltava nunca. O pássaro saiu nervoso à procura da amiga quando encontrou um cachorro com uma salsicha em sua boca. O passarinho implorou para que o cão não comesse a salsicha, mas o cachorro não deu ouvidos à ave, alegando que a salsicha já estava morta.

O pássaro voltou para casa e descobriu que o rato, que nunca foi um grande especialista em cozinhar, acabou caindo dentro da panela onde preparava o almoço e morreu. Desesperado, o pássaro espalhou madeira por todos os cantos da casa, incendiou o local e, claro, morreu também. E todos viveram felizes para sempre. No céu. Fim.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Férias No Brasil

Brasil, 2005, duas garotas chegam ao Rio de Janeiro. Elas vieram passar as férias na cidade. Ao chegarem ao hotel elas se hospedam e sobem para o quarto que fica no quinto andar.

Elas estranham o fato de serem as únicas pessoas hospedadas naquele andar, mas logo param de pensar nisso e vão dormir, a viajem foi cansativa.

No dia seguinte elas percebem que não são mais as únicas, agora elas se deparam com, um homem charmoso e simpático que logo tenta fazer amizade.

Ele as convida para um passeio e elas aceitam. Elas entram no carro e seguem a caminho do passeio.

O homem simpático já não existe mais, ele permanece sério e calado durante todo o percurso. As garotas começam a ficar desconfiadas, afinal já se passaram duas horas e o caminho é cada vez mais deserto.

Finalmente eles chegam numa casa perto da praia, tudo parece ser muito bonito, o lugar é perfeito. Elas só não contavam com a presença de mais pessoas na casa.

Elas estão dentro da casa, às portas estão trancadas e as janelas fechadas. Naquele momento ele revela a verdadeira face.

Tudo não passava de uma armação, todos eles eram médicos e todos tinham o mesmo objetivo.

Retirar os órgãos das garotas e vender no mercado negro.

Elas tentam reagir, mais antes mesmo de darem o próximo passo, são surpreendidas com uma anestesia.
Eles removem os órgãos um por um e depois mandam os corpos das garotas para um matadouro clandestino, que manda carne humana para açougues da cidade onde passam por um processo para que fique igual a carne bovina.

Todo o cenário é bizarro, sangue e partes humanas pra todo lado, é quase impossível descrever algo tão macabro.



Muitas pessoas devem ter tido esse mesmo destino e as garotas foram para nunca mais voltar.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

As Sombras

Olá, mais uma vez trago pra vocês um dos meus contos, espero que gostem.

Era fim de tarde, um grupo de amigos brincava na sala, mais um dia estava indo embora. Como já estava escurecendo, a mãe de James convidou os amigos dele pra passar a noite lá.

Eles estavam sem sono e não tinha muitas coisas pra fazer, então um deles resolveu brincar de imitar animais com a própria sombra, já que não tinha nada pra fazer os outros resolveram brincar também, logo eles sentiram algo estranho nas sombras, elas pareciam se mexer sozinhas agora.




Assustados, eles acendram a luz e tentaram dormir. Quando finalmente conseguiram pegar no sono, algo os acordou.

Ao abrirem os olhos, eles viram uma cena assustadora, a sombra de cada um estava em pé, olhando fixamente pra cada um. Durante 10 segundos eles não conseguiram se mexer, talvez estivesse em choque.

Dessa vez as sombras iriam se divertir com eles, elas empurravam os garotos, tomavam formas de monstros terríveis e riam sem parar da cara dos pobres garotos assustados.

A mãe de James ouve gritos no andar de cima e resolve ir ver o que está acontecendo. Ela abre a porta e vê os garotos ajoelhados de frente para as paredes, repetindo sem parar: ‘’Não se deve brincar com sombras. ’’
Ela chama pelos garotos e eles correm para perto de dela Ela conta á eles que um dia já avia passado pela mesma situação quando mais nova. E diz que sombras são seres travessos e diabólicos e que não se deve brincar com elas.

A mãe de James também brincava com sombras e até hoje se lembra do dia em que a sua sombra se transformou em um demônio que tentou leva-la para o mundo escuro. Quase ninguém repara, mas a mãe de James não tem sombra.

A sombra dela existiu e se foi a muito tempo quando ela rejeitou o demônio que ali habitava.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Toc Toc!

(Curtinha)

Duas crianças batem na porta. 
–Toc –Toc

Alguém pergunta: Quem é?

As crianças respondem: A morte atrás de você.

Alguém diz: Que morte?

As crianças respondem: Olhe para trás.


Depois disso, tudo ficou calado. 
Lembre-se: A Morte não pede licença. 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Sorte..

Você tem sorte, sabia? Você nunca vai ouvir os sussurros macabros que surgem no fundo do armário, nunca sentir o frio se rastejando em sua coluna vertebral. Você nunca vai fazer uma pausa durante uma volta no corredor, porque você sabe que se você olhar para trás, você vai ver algo que não deveria estar lá.

Algo que se arrasta, no meio das sombras. Algo que, uma vez que o vê, nunca vai parar de correr em sua diração. Ele não virá atrás de você enquanto estiver dormindo. Ele quer que você saiba que ele está lá. Ele quer que você ouça o som incessante de seus passos, a sua respiração ofegante ecoando pelo seu quarto. Ele sente o cheiro seu medo, e escuta o seu choro, e pode ver o horror em seu rosto enquanto ele se aproxima.
Se você tiver sorte, você não vai tentar encontrá-lo. Você nunca vai prestar atenção aos sinais. Você não vai tentar procurar a as coisas que voam pelo canto do seu olho. A ignorância será o seu escudo e sua proteção.

Não seja muito curioso; leve os sons como se fossem os de uma casa antiga, ou uma falha no aquecedor, ou qualquer outra desculpa que você pode pensar. Faça o que fizer, pense o que quiser, não acredite. Porque uma vez que você acreditar, eles vão se tornar reais.

E quando você finalmente descobrir quem eles são...

Eles virão para você.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Paradoxo Temporal

Uma menina foi misteriosamente deixada em um orfanato de Cleveland, em 1945. "Jane"cresceu solitária e deprimida, sem saber quem eram seus pais, até que um dia, em 1963, ela é estranhamente atraída por um andarilho. Ela se apaixonou por ele, mas quando as coisas estavam melhorando para Jane, uma série de problemas aconteceu. Primeiro, ela ficou grávida desse homem, que depois desapareceu ao descobrir da gravidez. Em segundo lugar, os médicos descobriram que Jane tinha dois conjuntos de órgãos sexuais e, para salvar sua vida, eles deveriam converter cirurgicamente "ela" para "ele". E finalmente, um estranho misterioso sequestra o bebê da sala de parto.

Sofrendo com esses desastres, rejeitado pela sociedade, desprezados pelo destino "ele" se tornaum bêbado e um vagabundo. Jane não só perdeu seus pais e seu amante, mas perdeu seu único filho. Anos mais tarde, em 1970, ele tropeça em um bar solitário, chamado de Pop Place, econta sua patética história para um dos barmans. O barman simpático oferece ao andarilho a chance de vingar o estranho que a deixou grávida e abandonada, com a condição de que ele se juntar a sua experiência de viagens no tempo. Ambos entram numa máquina do tempo e Jane acaba indo para 1963. O andarilho é estranhamente atraído por uma jovem órfã, que ficagrávida.

O barman avança nove meses, sequestra a menina do hospital, e deixa o bebê em um orfanatode volta em 1945. Em seguida, a bartender encontra o andarilho novamente em 1985, para se alistar no seu experimento de viagens no tempo. O andarilho aceita e se torna um importante membro da sociedade, e, em seguida, se disfarça de garçom e tem de enfrentar sua missãomais difícil: encontrar um certo andarilho no bar Pop Place em 1970.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O Livro

Era uma vez um garoto que adorava ler. Ele lia todos os livros e revistas que conseguia comprar, e frequentemente ia para sua livraria favorita. Um dia, o garoto percebeu que já tinha lido tudo que a loja tinha à disposição. Ele procurou o dono, perguntando: "você tem algum livro que eu ainda não tenha lido?" E o dono respondeu: "oh, sim, eu tenho" e tirou de uma estante atrás do balcão um livro cujo título era "Morte". Tendo em vista que o garoto era um cliente antigo da loja, o dono decidiu dar-lhe um desconto, e vendeu o livro por R$ 50,00.

O dono da loja, no entanto, disse que o garoto nunca deveria ler a primeira página. Ele voltou pra casa, leu todo o livro e ficou bastante satisfeito com a história. No entanto, ele se perguntava o que havia na primeira página, e isso sempre perturbava seus pensamentos. Um dia, a tentação foi grande demais para o garoto: ele abriu exatamente na primeira página do livro, e derrubou-o, extremamente horrorizado.

Lá, impresso em negrito, estava:
"Preço sugerido: R$ 8,00"

terça-feira, 2 de julho de 2013

Pés

Uma das histórias de fantasma que eu mais ouvi quando fui estudar em um colégio interno, era sobre uma garota que foi para o salão comunal no meio da noite estudar.

Era muito tarde, então ela estava sozinha no salão. Enquanto estudava, ela ouviu passos. Uma menina entrou no salão e pediu permissão para sentar junto a ela na mesa. Ela disse que tudo bem, ela podia. Instantes depois ela deixou cair a borracha e se abaixou para pegar. Por acaso ela olhou diretamente para os pés da menina por debaixo da mesma, mas era justamente isso que estava faltando: Os pés da garota. Chocada, ela recolheu suas coisas e disse para a menina que estava com sono e iria voltar ao dormitório. A menina sorriu e perguntou para ela "Como você pretende andar sem seus pés?"

A Marca na parede

Meu tio cresceu em uma pequena cidade de Santa Catarina. Ele fez um amigo no primeiro ano do segundo grau, que vivia dentro de uma mata na cidade, em uma casa pequena e isolada.

Ele notou que no quarto do garoto tinha uma marca na parede. Tinha a forma de um bebê pequeno. Quando ele perguntou sobre aquilo, seu amigo disse que podia ouvir um bebê no quarto todas as noites. Mas ele não parecia se incomodar muito com isso.

Meu tio não foi até a casa desse garoto por algumas semanas. No dia em que foi até lá, ao entrar no quarto de seu amigo, a marca agora tinha mais ou menos 90cm de altura, com o formato de um garotinho. Seu amigo dizia que agora, durante a noite, ele podia ouvir passos e risadas de criança pequena.

Então ele teve de se mudar com seus pais e quando já estava na faculdade, resolveu voltar a sua cidade natal para visitar seu amigo. Dirigiu pela mata e achou a casa totalmente quebrada, escura e vazia. Com cuidado, andou em direção aonde ficava o quarto de seu amigo antigamente. Na parede, havia uma marca. Tinha por volta de 1,80m e tinha a forma de um homem. Meu tio então ouviu o estalar da madeira vindo o outro lado do quarto. Ele nem se quer se incomodou em olhar da onde vinha o som e saiu da casa o mais rápido possível. Não viu nem teve noticias de seu amigo desde então.


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Energia Negativa

Olhe para trás. O que você vê? Invariavelmente, sempre haverá uma parede em algum lugar no seu ponto de vista. Agora olhe profundamente para o espaço na parede que se alinha melhor com seus olhos. Nada vai acontecer, mas certifique-se que você está olhando diretamente para este ponto em particular. Esse ponto contém toda a negatividade da sua mente. Sempre que você está no seu computador, lendo histórias de terror ou qualquer outra coisa que você faz, às vezes você se assustar.

O que você faz quando isso acontece? Você olha para trás. Enquanto você lê isso agora, um sentimento de pavor pode vir sobre você. Verifique o local. Nada de novo. Isso porque, agora, todo o mal está bloqueado em sua mente.

Algumas pessoas, ao tomar conhecimento deste "ponto negativo" resolvem remover o local na tentativa de remover a energia negativa. Isso é um erro grave. Se você fizer isso, você vai ter libertado a energia negativa. Quando você se sentar em seu computador à noite, você vai sentir calafrios até mesmo no verão. O sentimento de medo que só se apresentava quando estava realmente com medo agora vai pairar no ar constantemente. Dentro de uma semana que você e seus entes queridos irão ter uma terrível má sorte.

Dentro de um mês o seu computador vai começar a agir irregular e, eventualmente vai quebrar. Você vai sonhar com os seus medos mais horríveis. O sonho parece que irá durar para sempre, e quando você acorda você vai notar que a sua visão ficou mais embasada e sombria. Todos os anos, no mesmo dia, o sonho vai se repetir, e sua visão vai ficar cada vez mais e mais escura. Depois de ficar totalmente cego, nunca vire as costas para esse ponto novamente.

Isto é, se você ainda poder dizer onde ele está.

Fonte: Lua Pálida

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Um Conto Russo

Essa história foi contada pra mim pela minha vó e sua irmã, ambas foram testemunhas disso e juram que é real. Sinceramente, conhecendo as duas, eu acredito nelas 100%.

O evento aconteceu em uma noite em uma cidade ao leste da Rússia. Minha vó tinha cerca de 15 anos e vivia com a irmã e o marido de sua irmã (seus pais tinham falecido quando minha vó era nova). O marido era um alcoólatra abusivo, que tinha muitas vezes chegado bêbado em casa, fazendo uma cena no meio da noite. Porém, nesta ocasião, ele estava afastado em uma viagem de negócios na Ucrânia. Naqueles dias, devido ao regime comunista, a comunicação através de territórios era dificílimo, por isso as mulheres não sabiam exatamente quando ele voltaria para casa, mas imaginaram que ele ficaria longe por pelo menos uma semana.

Em algum momento no meio da noite, alguém bateu na porta, então as duas foram atender juntas. Ele estava de volta da Ucrânia, o marido da minha tia-avó. Ele estava gritando e chorando por causa de "alguém que viria para levá-lo embora." A irmã reconheceram que ele estava bêbado de novo, e que estava provavelmente fugindo da policia por ter feito algo estúpido. Elas bateram a porta na cara dele e tentaram ignorar os gritos dele. Depois de alguns minutos os gritos pararam, e elas voltaram para a cama. Durante vários dias elas não ouviram falar de e ele nunca mais voltou.

No final de semana, a minha tia recebeu um telegrama. Seu marido havia morrido uma semana antes, enquanto estava na Ucrânia - um dia antes de aparecer na sua porta.

domingo, 19 de maio de 2013

Na sua frente

Não olhe para trás!

Não se vire!

Não olhe para cima!

Você já deve ter lido isso várias vezes, certo?

E claro, você virou e não achou nada, certo?

Não significa que não exista nada lá, você só não está vendo.

Na verdade estamos em todos os lugares.

Mas eu sou o pior...

Eu me alimento principalmente do seu medo.

No dia que eu cansar de me alimentar dele, eu vou te buscar.

Não se preocupe quando vai ser, falta pouco.

Nem se preocupe com onde não olhar.

ESTOU NA SUA FRENTE


Fonte:Caçadores do Medo

O Jogo da Meia-Noite


“O Jogo da Meia-Noite” é um antigo ritual pagão usado mais como punição para aqueles que quebram as regras de uma religião pagã.

Normalmente o jogo era mais usado como uma técnica para assustar as pessoas para que estas não desobedecessem os deuses, mas existem riscos reais de morte para aqueles que jogam "O Jogo da Meia-Noite". Há ainda uma chance maior de danos mentais permanentes.

É recomendado NÃO jogar O Jogo da Meia-Noite.

Entretanto, para aqueles que gostam de se arriscar ou que tem interesse em rituais obscuros e sinistros, estas são as instruções para jogar. Faça por seu próprio risco.

INSTRUÇÕES:

É necessário que seja exatamente 00:00 horas quando você começar a executar o ritual, caso contrário, não irá funcionar. Os materiais necessários incluem uma vela, uma porta de madeira, pelo menos uma gota de seu sangue, um pedaço de papel, fósforos e sal. Se você jogar com mais pessoas, todos precisarão de seus próprios itens e terão que fazer os passos à seguir separadamente.

Passo 1: Escreva seu nome completo (primeiro nome, nome do meio e sobrenome) em um pedaço de papel e coloque pelo menos uma gota de sangue no mesmo. Deixe-o ensopar.

Passo 2: Apague todas as luzes da casa. Vá até sua porta e coloque o papel com seu nome na frente dela. Pegue a vela e acenda-a. Depois, coloque a vela sobre o papel.

Passo 3: Bata na porta 22 vezes (Deve ser 12:00 quando você der a última batida), abra porta, apague a vela, e feche a porta novamente. Você acabou de permitir que o “Homem da Meia-Noite” entre na sua casa.

Passo 4: Rê-acenda a vela imediatamente.

É aqui que o jogo começa. Agora você precisa andar pela casa completamente escura com a vela acesa em mãos. Seu objetivo é evitar um encontro com o Homem da Meia-Noite de qualquer maneira até dar exatamente 3:33AM.

Se sua vela se apagar, significa que o Homem da Meia Noite está perto de você. É preciso rê-acender a vela em no máximo dez segundos. Se você não conseguir, é preciso fazer um círculo de sal em torno de si imediatamente.

Se você não conseguir realizar nenhuma das duas tarefas, o Homem da Meia Noite irá induzir uma alucinação do seu maior medo até às 3:33AM. Se você conseguir rê-acender a vela, pode continuar.
Se conseguir fazer o círculo de sal, você terá que permanecer nele até às 3:33AM.

Você deve continuar até às 3:33AM sem ser atacado pelo Homem da Meia-Noite ou ser preso pelo círculo de sal para vencer O Jogo da Meia-Noite. O Homem da Meia-Noite irá sair de sua casa às 3:33 e você estará à salvo.

Ficar em apenas um lugar durante o jogo fará com que o Homem da Meia-Noite encontre você. É altamente conselhável ficar se movendo durante o jogo.

As indicações de que você está perto do Homem da Meia-noite irão incluir queda brusca de temperatura, vultos, e sussurros. Se você perceber isso, é conselhável que você deixe a área para evitar o Homem da meia-noite.

NÃO acenda nenhuma luz durante o jogo

NÃO use uma lanterna durante o Jogo.

NÃO use o sangue de outra pessoa no seu nome.

NÃO use um isqueiro para substituir uma vela. Não vai funcionar.

NÃO tente provocar o Homem da Meia-Noite de NENHUMA MANEIRA.

Mesmo quando o jogo estiver acabado, ele vai estar sempre observando você.

Boa sorte.

sábado, 18 de maio de 2013

A Palvra de hoje é: Misericórdia

Olá, bem-vindo ao nosso jardim.

A palavra de hoje é a misericórdia.

Você pode dizer comigo: MISERICÓRDIA?

Significa ter pena de alguém.

Vou lhe contar uma história, e então eu vou lhe fazer uma pergunta sobre essa história.

Vamos começar.

É sobre um homem muito mau, chamado Adolf Rattigan, ele era um ladrão de inocências. Quero dizer que ele muito gostava de machucar crianças pequenas. Claro, todo mundo queria colocá-lo na cadeia por isso! Mas o Sr. Juiz disse: "Nããão, você tem que ter provas para isso, e advogado do Sr. Rattigan me disse que não tinha nenhuma, e ele foi solto."

As pessoas precisam de provas para acreditar em algo, porque se você não tiver, você pode ser chamado de mentiroso.

Então ninguém acreditava nas pobres vítimas do Sr. Rattigan. Mas os anjos sabiam que elas diziam a verdade. Os anjos nunca precisam de provas, pois eles sabem tudo.

Agora Rattigan está a solta. Ele mandou sua última vítima para cá - agora - para o nosso jardim.

Uma vez que estamos entre os anjos agora, ele não nos vê. Ele não pode me ver ou me ouvir contando a história dele neste momento. Ele não me pode ver eu me aproximar dele para dar o nosso presente especial. Ele pode sentir minha respiração, mas ele acha que é apenas o leve vento do outono.

Então, aqui está a nossa pergunta. Deveríamos ter misericórdia dele? Deveríamos ter misericórdia deste homem, que nunca sentiu isso por ninguém? Sr. Juiz diz sim, Mr. Lawman diz que sim, o Sr. Padre diz que sim.

Suas vítimas dizem não. Os anjos dizem não. Bebê Jesus diz não. Mr. Lucifer diz que não.

Mas você? O que você acha?

A resposta é muito simples:

Você deveria ter.

Nós não.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Você Consegue Mesmo?

Eu estava digitando um texto para o livro de memórias para a escola, e estava muito tarde, por volta da uma ou duas da manhã. Eu estava sozinho no meu quarto e o único acordado em casa. Então meu celular começou a tocar. O número era confidencial. Um amigo meu sempre me ligava de um número confidencial, então eu achei que era ele e atendi.

- Alô? - falei.

Não ouve nenhuma resposta, mas eu conseguia ouviu uma leve respiração.

- Eu consigo ouvir sua respiração. - falei, dando uma risadinha.

- Você consegue mesmo? - e o telefone desligou.

A voz parecia muito estranha, mas ainda assim familiar. Eu achei que era alguém que eu conhecia apenas zoando com a minha cara, mas quando eu voltei para a mesa do computador eu olhei para tela e dei um pulo para trás, apavorado. A última coisa escrita em meu pequeno texto era "Você consegue mesmo?"

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Nosso Filho


Um homem e uma mulher estavam em uma viagem para uma cidade onde eles estariam se preparando para adotar uma criança uma criança, quando se deparam com uma mulher na estrada. O homem pergunta se deveriam parar, a mulher disse que não, pois ela tinha medo de assombrações e achava que a mulher seria uma. Quando se aproximam, veem que é uma mulher muito ferida, e por isso, param o carro para perguntar o que tinha acontecido.

A mulher responde que mais para frente, o marido dela perdeu o controle do carro e desceu um barranco e acabou batendo em uma pedra. Ela disse que seu marido já aparentava estar morto, pois não estava respirando, e somente seu filho havia sobrevivido no acidente.


Ela pegou carona e eles pararam no local do acidente. Todos desceram do carro. O homem ordenou que as 2 mulheres ficassem no carro, enquanto ele descia para salvar a criança, e assim aconteceu.

O homem se aproximou do carro e notou que ao lado do homem, havia mais alguém aparentemente morto no carro, mas não prestou atenção e foi direto buscar o bebê.

Ao voltar, nota que somente sua mulher está no carro. O homem lhe entrega o bebê e pergunta onde a mulher ferida estava. Ela responde que a mãe do bebê foi atrás do homem para que ele não se perdesse no local, pois haviam muitas árvores.

O homem volta pelo mesmo caminho, e ao se deparar com o carro novamente, nota que o corpo que estava ao lado do motorista, era na verdade, o corpo da mulher que eles haviam encontrado na estrada. O homem se assusta, e olha para o banco do bebê, onde ele encontra um papel escrito: "Cuide bem de nosso filho, pois este é o filho que vocês queriam tanto adotar..."