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sexta-feira, 19 de abril de 2013

John Wayne Gacy Jr.

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Toda vez que a noite caia sobre a cidade, John vestia sua roupa de palhaço, maquiava-se com todo cuidado do mundo e sorria para o espelho antes de sair, pois na sua volta ele já não seria o mesmo.

Depois de pronto, John pegava seu velho furgão colorido e saia pelas ruas despreocupado, indo atrás de algum menino que estivesse procurando carona ou andando sozinho por uma rua escura. Era nessas horas que ele parava seu carro e perguntava com um sorriso no rosto se o garoto queria carona para casa ou mesmo para um bar.

John gostava de trata-los muito bem, mas gostava mais ainda quando forçava os garotos a tirarem sua roupa e ver seus corpos nus. Afinal todo seu esforço era para isso, para aquele momento de prazer com os meninos que choravam para serem liberados, porém os coitados não sabiam que uma vez dentro daquela casa dele seu destino estava traçado. E sua morte seria sofrida e lenta, pois depois do sexo vinha à tortura que durava muitas horas, às vezes uma noite inteira…

Muito tempo atrás, antes de ser um palhaço sem coração, John também foi uma criança sem malícia no coração...

Em 1942, no estado Chicago, nascia John Wayne Gacy Jr. em meio a uma família conturbada, onde ele tinha duas irmãs e era espancado pelo pai quase diariamente, assim como sua mãe, mas apesar de tudo isso parecia que ele mesmo assim amava seu “velho”.

Quando já tinha seus onze anos de idade, John sofreu um grave acidente, onde um balanço atingiu sua cabeça com violência em meio a uma brincadeira, depois disso ele começou a sofrer de desmaios e problemas. Até que um coágulo foi retirado de sua cabeça, na sequência ele sofreu de diversos problemas de saúde e sempre acabou ficando de lado em atividades físicas.

Apesar de todos os problemas, Wayne formou-se na faculdade, casou-se e administrava muito bem um pequeno restaurante com sua esposa. Até que acabou sendo acusado de ter abusado sexualmente de um jovem empregado, o qual ele mandou ser espancado por outro, assim só piorou a sua situação e pegou dez anos de prisão, mas foi solto em dois anos por bom comportamento.

Depois disso John Wayne tornou-se uma cidadão exemplar, trabalhando com a política local e se fantasiando de palhaço em festa infantis, coisa que fazia muito bem…

Até 1978 todas as 32 crianças desaparecidas nas redondezas não tinha sido encontradas e o pânico estava espalhado pela cidade, afinal um palhaço pegava os filhos de todo mundo e esses meninos jamais eram vistos, para piorar a Polícia não tinha nenhum suspeito, até que certo dia um mãe chegou à delegacia dizendo que seu garotinho havia saído de manha e não retornado. Ela sabia que ele tinha de tarde uma entrevista de emprego com John Wayne…

O respeitado senhor Wayne foi interrogado pela Polícia, que logo suspeitou de seu nervosismo. Assim, depois de uma batalha contra a burocracia, eles conseguiram um mandato para irem a casa do respeitado senhor. Chegando lá encontraram um arsenal de instrumentos de tortura, que fazia inveja a qualquer castelo medieval. Além de livros pornográficos, vibradores, maconha e muitas coisas que certamente eram dos meninos.

Não demorou muito para John confessar seus crimes, que totalizavam 33 meninos mortos e enterrados em diversos lugares, mas ele apenas revelou a localização de 23, o resto deixou para si.

John logo foi a julgamento e acabou sendo condenado a 21 prisões perpétuas e 12 penas de mortes, tamanho era a crueldade de seus atos.

Por 14 anos ele ficou preso, onde tornou-se pintor, conseguindo arrecadar uma pequena fortuna com seus quadros, e um maníaco obsessivo que anotava tudo, desde o que comia até quem e que a hora as pessoas o visitavam.

No dia de sua execução em 1994, ele comeu camarão e frango, além de morangos na sobremesa. Minutos antes de ser morto por uma injeção letal, John pronunciou suas ultimas palavra:

- Beijem minha bunda! Vocês nunca acharam os outros…

Curiosidades

- Uma das celas que aparece na serie Prision Break foi a cela onde Wayne cumpriu sua pena de verdade.

- O vocalista da banda Korn comprou um dos trajes originais do palhaço assassino e o guarda como uma obra de arte.

Fonte: Mini Lua

John List

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Nascido em uma família religiosa e super protetora, John Emil List viveu sua infância no fim da década de 20. Sua mãe não o deixava ir a rua brincar, temendo que ele se sujasse ou mesmo se machucasse. O menino lia a Bíblia todos os dias com ela e era mal tratado pelo pai.

John participou da Segunda Guerra Mundial, porém jamais foi a luta realmente, nessa mesma época seu pai faleceu, porém ele se quer derramou uma lágrima.

Após se formar na faculdade, List conhece Helena uma mãe viúva, mas apesar disso ele gostou dela de verdade e os dois acabaram por se casar logo. Rapidamente conseguiram uma boa vida e graças ao ótimo emprego de John, puderam comprar uma bela casa e manter os três filhos que tiveram de maneira bastante estável.



Contudo a boa vida não durou muito e John foi demitido, dessa maneira começou a se endividar, sem nunca conseguir se manter em um empregou ou ganhar tão bem quanto ganhava. Em pouco tempo a família estava totalmente endividada e mal conseguia pôr o que comer na mesa.


Gary Ridgway

Como em outro dia qualquer Wendy saiu para seu trabalho noturno nas ruas de Washington, onde ela, que tinha apenas dezesseis, era uma prostituta aproveitando sua pouca idade para ganhar dinheiro e quem sabe até um dia pagar sua faculdade. Era uma noite agradável, dia 8 de julho de 1982, e parecia que poderia ser lucrativa, pois logo que chegou seu ponto ela foi abordada por um homem em uma camionete, em pouco tempo tudo estava acertado e os dois partiram dali.

Esse cliente em especial não queria ir a um motel, pois gostava de fazer sexo ao ar livre, de preferência em lugares onde existisse o perigo de alguém ver. Por isso ele parou o carro perto de um parque local, mas ali aquela hora da noite passavam poucas pessoas.

Tudo ocorreu como o planejado e apesar do cliente ser meio bruto não aconteceu nada demais, porém logo que eles haviam terminado de transar, Wendy sentiu o homem aperta-la contra o carro mais forte e colocar a mão em seu pescoço. Antes que percebesse, o homem fechou a mão e começou a estrangular a prostituta, que lutava se debatendo tentando soltar as fortes mãos do sujeito. Mas ele era forte e mesmo com toda a força que o desespero dá a uma pessoa Wendy não foi capaz de se salvar e a última coisa que viu foi o rosto de seu assassino sorrindo enquanto ela morria sem ar.


O Maniaco do Parque

maniaco-parque

Era fim de tarde em julho de 1998, Elisângela Francisco da Silva tinha passado boa parte do tempo no Shopping Eldorado com sua amiga e conforme a noite se aproximava, ela decidiu ir embora, mas antes que fosse muito longe um homem se aproximou, apresentando-se como fotógrafo de uma importante revista, dizendo que a havia achado ela linda e que não poderia a oportunidade de tirar umas fotos desse belo rosto, pois aquilo era o destino.

Elisângela aceitou a proposta do homem, afinal ele parecia ser educado e aparentava ser uma pessoa elegante, não estaria mentindo, foi o que ela pensou. Logo os dois foram para o Parque do Estado, onde as supostas fotos seriam tiradas.

Antes que a mulher pudesse fazer primeira pose, ela foi agarrada pelo pescoço e estrangulada até quase morrer, mas Francisco de Assis Pereira não gostava de matar as mulheres antes de fazer o que ele queria. Assim enquanto batia nela, ele também arrancava as roupas. Quando ela estava pelada e não tinha mais forças para lutar, o Maníaco fazia aquilo que mais queria, pois todo seu esforço era para poder estuprar a mulher, fazendo tudo que quisesse e de todas as maneiras, até cansar de tanto usar aquele corpo, depois disso era só descarta-la, apertando seu pescoço até vê-la morrer sem ar, ficando roxa e se tremendo toda, com a vida abandonando o corpo.

Maníacos de Dneproprtrovsk

No dia 25 de junho de 2007, a noite se arrastava tranquila pelas ruas da cidade de Dneproprtrovsk, na Ucrânia, quando Ekaterina Ilchenk, uma bela mulher de 33 anos caminhava em direção a sua casa, depois de uma agradável tarde com seu namorado.

Enquanto ela andava tranquilamente, dois rapazes de 19 anos a viram, algo totalmente normal, mas para o azar de Ekaterima, aqueles dois jovens eram Viktor Sayenko e Igor Suprunyuck, que até aquele dia eram pessoas normais, porém seu encontro casual na rua com aquela mulher seria o primeiros de muitos crimes inexplicáveis.



Aparentemente sem motivo algum Suprunyuck puxou o martelo que carregava e bateu com toda sua força na cabeça da mulher, que naquele momento não devia sentir mais nada, pois seu crânio destruído pela batida não era mais capaz de proteger seu cérebro, que foi dilacerado pelas outras batidas subsequentes…

Esse foi apenas o primeiro assassinato a sangue frio daquela noite, pois um mendigo, chamado Roman Tatarevich, que dormia em um banco também foi morto com diversas marteladas, dessa vez foram tantas e tão fortes que ele ficou irreconhecível, tudo que sobrou de sua face era sangue e carne destruída.

Durante mais de um mês os ataques sanguinários dos psicopatas continuaram, sempre pegando pessoas indefesas na rua, que eram escolhidas aleatoriamente.

Até que no dia 7 de julho eles cometeram seu grande erro, quando a luz do dia tentaram matar dois adolescentes de 14 anos que pescavam calmamente, mas por sorte um dos meninos escapou, o que deu as primeiras pistas para a Polícia trabalhar no caso.

Apenas uma semana depois Viktor Sayenko e Igor Suprunyuck erraram novamente, quando mataram uma mulher de 45 anos na rua, onde várias pessoas puderam os ver agindo. Rapidamente a Polícia local colocou mais de 2000 pessoas a trabalharem no caso, criando uma caçada gigantesca contra esses monstros.

No fim os assassinos foram encontrados com a ajuda de retratos falados e também por que eles

vendiam alguns bens que roubavam das vítimas, isso ajudou nas investigações, pois os donos de lojas de penhores foram testemunhas chaves no caso, fazendo com que a casa deles fosse encontrada.

Antes de serem presos os assassinos gravaram alguns vídeos de seus ataques, que ficaram famosos na internet, mas que hoje em dia são raros. Além disso, existem várias fotos das vítimas, mas se você não tem o estômago muito forte é melhor nem procurar…


Fonte: Mini Lua

Jeffrey Dahmer


Jeffrey Dahmer nasceu em 1960, em Milwaukee, cidade dos EUA. Segundo seu pai, Lionel, sua gravidez foi desejada e seu nascimento, festejado. Ele lembra-se do dia em que, Jeffrey já criança, cuidaram de um pássaro machucado e o viram voar, já curado. “Os olhos de Jeff estavam bem abertos e brilhavam. Talvez foi o momento mais simples e feliz da vida dele.”, falou seu pai, anos depois.

Sua família se mudou para Ohio quando tinha ele 6 anos. A mãe engravidou novamente. Nesta época, Jeff teve um transtorno chamado “ansiedade de separação” – necessidade de estar sempre próximo aos familiares.

Aos 8 anos, supostamente foi abusado por um vizinho, mas esta história nunca foi confirmada.
Experiências com animais mortos

Por volta dos 10 anos, Jeffrey Dahmer já fazia “experiências” com animais mortos. Descorava ossos de galinhas utilizando ácidos. Pregou os restos de um cachorro a uma árvore, colocando sua cabeça em uma estaca. Não há certeza se torturava ou matava bichos ou se, como ele dizia ao pai, os achava mortos na estrada e recolhia-os.

Apesar disto, foi uma criança relativamente “normal”, segundo seu pai, até a adolescência, quando começou a ficar realmente introvertido, isolado. Ocasionalmente Jeffrey Dahmer levava bebidas para a escola.

O primeiro homicídio

Quando Jeffrey Dahmer tinha 18 anos, seus pais se separaram. Foi nesta idade o seu primeiro homicídio. Dahmer pegou um caronista, levou para sua casa, conversaram, beberam, possivelmente transaram. Quando ele quis ir embora, Dahmer acertou sua cabeça com um halteres, depois o estrangulou (“Eu não sabia mais como mantê-lo comigo.”, disse Dahmer depois), desmembrou seu corpo (e sentiu-se novamente excitado) e o enterrou no quintal.

Uma vida complicada

Dahmer se inscreveu então para um serviço de seis anos no Exército – na verdade, por causa dos problemas com a bebida, o pai de Dahmer deu-lhe duas opções: trabalhar ou ir para o Exército, já que na faculdade ele não conseguia se manter; Dahmer disse que não queria trabalhar, então seu pai o levou para o Exército.

Jeffrey Dahmer só ficou dois anos nas Forças Armadas, tendo sido dispensado por uso intenso de álcool. Passou grande parte deste período do Exército na Alemanha. A polícia alemã fez uma grande investigação, posteriormente, e aparentemente Dahmer não matou ninguém lá. Ao voltar, supostamente desenterrou a primeira vítima, para ver o estado em que se encontrava.

Em 1982, com 22 anos, mudou-se para a casa da avó, no Wisconsin. Neste ano teve um problema policial por atos obscenos em público (masturbação).

Jeffrey Dahmer volta a matar

Em setembro de 1987, tendo aí seus 27 anos, Jeffrey Dahmer começou a matar efetivamente, em Milwaukee. O primeiro, desta nova fase, foi assassinado em um quarto de hotel. Jeffrey diria depois que não se lembrava como o matou. Haviam bebido muito e quando Jeffrey acordou ele estava morto, com sangue na boca. Levou o corpo para casa, fez sexo com o cadáver, masturbou-se sobre ele, o desmembrou.

A segunda morte foi alguns meses depois, a vítima foi um jovem de 14 anos. Jeffrey Dahmer havia efetivamente se transformado em um serial killer…

Sua avó estava achando seu comportamento estranho, naqueles tempos, e o expulsou. Jeffrey trabalhava, na época, em uma fábrica de chocolate. Chegou a ser levado a julgamento por molestar um menor. O garoto era do Laos, da família Sinthasomphone. A acusação pediu uma pena grande, alegando que por baixo da superfície de calma daquele homem havia alguém bastante perigoso. Psicólogos que o avaliaram recomendaram hospitalização e tratamento, pois era manipulador e evasivo. A própria defesa argumentou que tratamento seria melhor que prisão, mas que Jeffrey Dahmer ainda tinha condições de ficar em liberdade. Dahmer colocou a culpa de seu ato no álcool e disse que foi um momento de “idiotice”, pediu perdão e disse que isto não ocorreria novamente. Foi condenado ao regime semi-aberto por um ano, devendo ficar 5 anos sob condicional.

Jeffrey Dahmer foi liberado da pena em dez meses, apesar de uma carta do seu pai pedindo que fosse solto apenas após receber tratamento.

Vítimas: jovens, homossexuais, negros

Mesmo após os problemas judiciais, Jeffrey Dahmer continuou a matar. Suas vítimas eram todos homens, geralmente negros, alguns asiáticos, que conhecia em bares gays e atraía para sua casa, às vezes chamando para beber ou pagando-os para posarem para fotos. A vítima mais velha foi um homem de 31 anos.

Em sua casa, Dahmer os sedava com remédios na bebida. Antes e depois do homicídio, abusava deles sexualmente. Antes e depois, fotografava tudo. Depois de mortos, desmembrava os corpos, guardava partes deles. O primeiro crânio que guardou pintou-o de cinza, para parecer um modelo de estudo anatômico.

Teve, posteriormente, a ideia de tentar fazer “zumbis”, injetando ácidos em buracos feitos nas cabeças das vítimas, ainda vivas, para que ficassem apenas semi-conscientes e tornassem-se escravos seus. Obviamente, o experimento fracassou.

Além disto, houve canibalismo: fritava partes dos corpos e comia – embora Dahmer negasse que isto fosse uma prática comum.

Em maio de 91, quase foi pego. Um jovem de 14 anos, chamado Konerak, escapou do apartamento de Jeffrey – nu, sangrando, mas um pouco sedado. Duas mulheres o viram, na rua, e chamaram assistência. Dahmer apareceu antes da polícia, e as mulheres viram o jovem tentando resistir ao assédio de Jeffrey, embora sem condições de falar muita coisa. Elas tentaram dizer isto aos policiais, quando estes chegaram.

Mas Jeffrey Dahmer disse à polícia que o garoto era maior de idade e que eram amantes, e a história ficou por isto mesmo. O jovem não falava inglês e a polícia acompanhou Dahmer enquanto este levava o jovem de volta para o apartamento. Na cama de Dahmer estava o corpo de um outro homem, morto há três dias. Mas a polícia, no apartamento, só viu fotos de Konerak vestindo um biquíni preto.

Quando os policiais foram embora, Dahmer não se preocupou: voltou às suas “brincadeiras” com Konerak, e o matou.

Coincidência: mata irmão de vítima anterior

Dias depois, a mãe de uma dessas duas garotas que viram a cena na rua ligou para a polícia, dizendo que, ao ver notícias sobre um garoto do Laos desaparecido, suas filhas o identificaram como sendo o rapaz nu daquela noite. A polícia, entretanto, não foi atrás de mais informações. O sobrenome do garoto era Sinthasomphone – por coincidência, era irmão daquele outro que Dahmer havia molestado tempos antes.

De maio a julho daquele ano, a média foi de cerca de uma vítima por semana. Até que em julho outro homem escapou, com algemas presas a um punho. Desta vez, a polícia chegou ao apartamento de Dahmer, que abriu a porta calmamente. Disse que iria ao quarto pegar a chave da algema. A vítima disse aos policiais que ele tinha uma faca, no quarto. O policial foi atrás de Dahmer.

Corpos na geladeira

A casa tinha um cheiro estranho… O que o policial viu, primeiramente, foram fotos de corpos desmembrados. Depois, foi encontrando os próprios corpos das vítimas. Foi dada voz de prisão a Dahmer, que tentou lutar e foi dominado.

Um policial abriu a geladeira e gritou para o outro: “Tem uma porra de uma cabeça aqui!”. No total, haviam restos de 11 vítimas na casa, dissecados e depositados em tonéis e na geladeira. Cabeças, pênis etc. Em seu quarto, cabeças humanas, em um aparente princípio de ritual de satanismo.

Um peixe, bem cuidado, nadava no aquário.

Supõe-se que foram 17 as vítimas de Jeffrey Dahmer, em toda a sua vida.

Fantasias, troféus, canibalismo

Dahmer contou que suas fantasias de matar homens e fazer sexo com seus cadáveres começaram aos 14 anos.

Disse ainda que ficava “fascinado” com as vísceras dos homens mortos, que a manipulação dos corpos o excitava muito.

Fora as partes que guardava como “troféus”, precisava fazer sumir o resto do corpo. Com ácidos, tentava dissolvê-los, e jogar pelo vaso sanitário.

O canibalismo foi assim explicado: comendo partes das vítimas, elas poderiam ainda viver, incorporadas no seu organismo, que as absorveria. Ao comer, tinha ereções.

Os rituais “satânicos” eram para obter poderes econômicos e sociais.

O julgamento do serial killer Jeffrey Dahmer

Seu julgamento ocorreu em 1992, e Dahmer ficava em uma cabine à prova de balas. Cães farejadores rastreavam bombas.

Quando começou o julgamento, Dahmer resolveu dizer-se culpado, mas insano. “É difícil, para mim, acreditar que um ser humano possa ter feito o que eu fiz, mas eu sei que fiz.”

A via da insanidade fracassou. O advogado de defesa disse, citando todos os desvios de comportamento de Dahmer, que ele era “um trem nos trilhos da loucura”. A acusação rebateu: “Ele não era o trem, era o maquinista!”. Foi condenado a 15 prisões perpétuas (que, com bom comportamento, poderiam ser transformadas em 957 anos de prisão…).

Dahmer declarou, ao final do julgamento: “Agora está terminado. Em nenhum momento estive aqui para querer permanecer livre. Francamente, eu queria a morte para mim mesmo.”

“Não odiei ninguém. Eu sabia que era doente, ou diabólico, ou ambos. Agora acredito que era doente. Os médicos me explicaram sobre minha doença e agora tenho alguma paz… Eu sei quanto mal eu causei… Graças a Deus não haverá mais nenhum mal que eu possa fazer. Eu acredito que somente o Senhor Jesus Cristo pode me salvar de meus pecados… Não estou pedindo nenhuma consideração.”

Dahmer é assassinado

Jeffrey Dahmer teve um bom comportamento na prisão. Converteu-se ao cristianismo. Em novembro de 1994, um preso psicótico, ironicamente negro, agrediu Dahmer (com uma barra de ferro, em sua cabeça; e um cabo de esfregão foi enfiado em seu olho) e um outro prisioneiro, e os dois faleceram.

Seu pai quis doar seu cérebro para a Medicina. A mãe e o juiz foram contra. Tempos depois, o pai escreveu um livro sobre a história de Dahmer (e foi acusado, por muitos, de oportunismo). Nele, disse: “Havia algo que faltava em Jeff… Chamamos isso de uma ‘consciência’… que morreu ou mesmo que nunca nasceu.”

Fonte: O Serial Killer