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segunda-feira, 27 de abril de 2015

As Mais Bizarras Pessoas dos Circos de Horrores

Aposto que já deve ter ouvido falar sobro os famosos Circos de Horrores não é? Bom, eles realmente existiram e faziam muito sucesso nos Estados Unidos no século 19 até meados do século 20. Alguns devem até mesmo saber que American Horror Story fez uma temporada sobre isso, se inspirando um alguns casos reais em seus personagens, mas vamos ao que interessa!

A Jovem de Quatro Pernas


Antes de qualquer coisa: ter quatro pernas é possível? Sim, é possível e aconteceu! E além das quatro pernas, a jovem possuía dois órgãos genitais – da cintura pra baixo eram duas pessoas em uma só.

Myrtle Corbin (1865-1928) nasceu no condado de Lincoln – EUA. Agora se você pensa que ela andava com as quatro pernas, você vai se decepcionar, pois das suas quatro pernas apenas uma funcionava normalmente. Os dois membros a mais seriam de uma “irmã gêmea”, que acabou não se desenvolvendo e se fundiu ao corpo de Myrthe.

O Homem de três Pernas e dois Pênis


O italiano Frank Lentini, também ficou famoso nos shows de aberração por ter alguns membros a mais. Eram três pernas e dois órgãos genitais, a terceira perna era um pouco menor que as outras. Porém, algumas histórias da época sobreviveram e elas contam que ele não ligava muito para a sua “deficiência” e inclusive ele era um excelente jogador de futebol.

As Gêmeas Siamesas


As gêmeas siamesas Violet e Daisy Hilton, chamavam a atenção por serem unidas pelo quadril e pelas nádegas. As meninas foram treinadas para o showbiz e fizeram muito sucesso nos anos 30, dançando e cantando. Fizeram filmes – que foram um fracasso de bilheteria, campanhas políticas e shows na TV. Com a fama, os homens se sentiam atraídos pela curiosidade de saber como era namorar com gêmeas siamesas.

Mirin Dajo, o “alfineteiro” humano


Na década de 1940, Dajo era conhecido por suas performances de palco, onde permanecia parado enquanto seu assistente o atravessava com lâminas de esgrima, uma a uma. O show era assustador, mas Dajo nunca vacilou, nunca mostrou a menor dor.

Os médicos resolveram estudar o caso de Dajo. Ele então foi convidado para exames médicos e para a surpresa dos Dajo estava muito bem. Com a lâmina da esgrima atravessada no peito, Dajo se dirigiu até um laboratório para exames de raios-X, onde constataram que não se tratava de uma trapaça. A esgrima de fato atravessou seu abdômen, passando próxima a seus órgãos internos sem danificá-los.

Apesar de sua incomum habilidade, Dajo acabou vacilando em uma de suas apresentações e morreu aos 35 anos com uma ruptura de sua veia aorta, após uma apresentação onde engoliu uma espada de aço afiada. Veja um vídeo de uma das apresentações de Dajo neste link.

Lucia Zarate, a “menor pessoa que já viveu”


Portadora de ananismo primordial microcefálico do tipo 2, Zarate nasceu em San Carlos, México, em 1890. Mesmo quando completou 18 anos, ela manteve sua estatura minúscula e pesava menos de 2 kg.

O incrível homem “piercing”


Apesar de hoje os piercings serem algo normal, na década de 1930 piercings em humanos eram considerados algo bizarro. O artista da imagem era conhecido como o “Pierced Man”, e assim como Mirin Dajo ele também fazia sucesso com sua atração de palco nos circos, onde perfurava sua pele e seus membros com acessórios pontiagudos.

Pip e Flip, as “gêmeas de Yucatan”


Causada por uma falha de desenvolvimento neurológico, a microcefalia fez com que as gêmeas Pip e Flip nascessem com crânios menores do que os das demais pessoas.

Eli Bowen, a “maravilha sem pernas”


Nascido em 1844 no estado norte-americano de Ohio, Bowen impressionava o público com seus giros, quedas e acrobacias, que realizava mesmo sem ter pernas. Portador de focomelia, doença genética conhecida popularmente como “membros de foca”, ele viveu até os 79 anos de idade.

Fred Wilson, o “garoto-lagosta”


Nascido nos estado norte-americano de Massachusetts em 1866, Wilson era uma das principais atrações de um circo na época. Ele era portador de uma condição chamada ectrodactilia, que fazia com que os afetados nascessem sem o dedo central nas mãos ou pés – que acabavam parecendo com as pinças de lagostas e caranguejos.

Minnie Woolsey, a Koo Koo, ou “garota-pássaro”


Afetada pela síndrome de Seckel, Woolsey sofria de uma condição que causou a ela alguns problemas mentais e a deixou careca e quase cega – motivo que a fazia usar óculos enormes. Ela foi enviada para um asilo no estado norte-americano da Geórgia, onde permaneceu até ser liberada por um diretor de circo, que a acolheu e a incluiu em seus espetáculos como a garota pássaro.

Annie Jones, a “mulher barbada”


Provável portadora de hirsutismo, aos cinco anos de idade Jones já possuía costeletas e um bigode completo. A garota foi sequestrada por um frenólogo – nome dado aos estudiosos da teoria de que a aparência de uma pessoa poderia demonstrar suas características mentais, mas conseguiu escapar de seu sequestrador enquanto seus pais ainda estavam no julgamento do seu sequestro.

Ella Harper, a “garota camelo”


Ella Harper, nascida no Tennessee, EUA, em 1873, ficou amplamente conhecida na época como a “garota camelo”. Harper nasceu com uma rara condição ortopédica chamada recurvato genu congênita, que fazia com que seus joelhos se dobrassem para trás. Sua preferência para andar de quatro resultou em seu apelido de “garota camelo”. Em 1886, ela foi apresentada como a estrela do Circo WH Harris, aparecendo em jornais em cidades por onde o circo passou.

O “espetacular homem de duas cabeças”


Pessoas com condições de nascença anormais eram os pontos altos dos espetáculo de horrores da época. Muitas vezes porque as pessoas não estavam muito acostumadas com isso, e não havia também tanta informação naquela época. Este homem sofreu com uma condição de nascença também resultante da fusão de dois embriões no útero de sua mãe. Ele ficou conhecido na época com o “espetacular homem de duas cabeças”.

Alice Doherty, o “bebê peludo” de Minessota


Não, não é o Chewbacca. Alice Elizabeth Doherty foi uma das mais fantásticas “aberrações” americanas de todos os tempos, a única pessoa conhecida por ter nascida nos Estados Unidos com a condição extremamente rara de hipertricose lanuginosa. Ela nasceu em Minneapolis, EUA, em 14 de março de 1887, de pais normais e ela tinha dois irmãos, um menino e uma menina, que também eram normais. Ao nascer, Alice estava toda coberta por cabelo loiro de cerca de 5 cm de comprimento. Ela começou sua carreira no circo com 2 anos de idade. “Alice era brilhante e inteligente no palco”, comentou um escritor americano. “Ela tinha lindos olhos azuis, e era tão brincalhona quanto um gatinho”, completa

Isaac W. Sprague, o “esqueleto vivo”


Embora tenha sido uma criança normal na maior parte de sua infância, Sprague começou a perder peso com 12 anos de idade. Em 1865, ele se juntou a um espetáculo de circo, tornando-se “o esqueleto vivo”. Sprague casou-se com Minnie Thompson e o casal teve três filhos, saudáveis, robustos e “fortinhos”. Ele morreu aos 44 anos de idade, com 1,70 m de altura e pesando pouco mais de 43 quilos. Apesar de ter ajudado a enriquecer os donos de circo cujo qual ele trabalhou, Sprague morreu na pobreza, de asfixia..

Blanche Dumas

Famosa cortesã parisiense, Dumas nasceu com uma terceira perna e genitália dupla como defeito de nascença, provavelmente resultante da fusão de dois embriões no útero de sua mãe. Embora não seja um personagem propriamente dito, ela inspirou a garota nua que aparece na sequência de créditos do seriado.


Nosso circo acaba por aqui, não se esqueçam de curtir!
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